Atitude na Mídia

A inovação vai além das ideias: exige criatividade, execução disciplinada e captação de recursos. Com métodos estruturados, parcerias estratégicas e projetos bem elaborados, é possível transformar visões em impactos reais.

Projeto inovadores nascem de uma combinação de criatividade, planejamento e execução eficiente. Inovação não se trata apenas de gerar ideias, mas de encontrar formas de executar, financiar e escalar para gerar impacto concreto. Para ter boas ideias é necessário desenvolver a competência de descoberta além de outras relacionadas a estruturação de projetos. Embora existam métodos e processos que auxiliam no desenvolvimento criativo e na execução dos projetos, é fundamental destacar que, sem o suporte de recursos sejam financeiros, intelectuais ou em infraestrutura as ideias ficam no campo do imaginário.

A Unoesc São Miguel do Oeste, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), NIT Unoesc, Inova Unoesc, Atitude Inovação e Gálapos XP Investment Banking, promoveu, na segunda-feira (10), o workshop “Captação de Recursos: Cenários para 2025”.

A programação iniciou com as falas de representantes da Unoesc e da Fapesc, que destacaram a importância da captação de recursos para impulsionar projetos acadêmicos e empresariais. Em seguida, a gerente de Prestação de Contas da Fapesc, Emanuelle Nunes da Silva, e a gerente de Pesquisa da Fapesc, Larissa Beatriz Waskow, abordaram os desafios da prestação de contas na captação de recursos. Na sequência, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Valeska Daniela Tratsk, apresentou as perspectivas para 2025, quanto a programas e iniciativas e programa de financiamento voltados para diferentes setores. O evento contou ainda com o painel “Captação para empresas, cenário FINEP/NIB e novas oportunidades” com Eline Casasola, da Atitude Inovação, e Fernanda D’Arrigo, da Gálapos XP Investment Banking.

Você pode achar que a história é repetida, mas estamos vivenciando tempos de mudanças exponenciais com grandes poderes de impacto na indústria, na produção, no consumo e na nossa civilização como um todo. Tanto, que essa geração ganhou uma nomenclatura própria: Sociedade 5.0.

Esse discurso de “mudança de mundo” não é de hoje, e serviu como inspiração para diversos filmes, músicas, livros e outros. Agora, porém, ele carrega um fundo de verdade, pois com a internet sendo amplamente acessada, recebemos uma quantidade significativa de informações diariamente.

O desenvolvimento de projetos de forma colaborativa utilizando a premissa da captação de recursos pressupõem que empresas realizem parcerias para criar ou aprimorar tecnologias, dividindo riscos e ganhos. Além de resolverem desafios financeiros e tecnológicos, esses mecanismos trazem algo igualmente importante: a cultura da cocriação e para um mercado que valoriza a velocidade e a eficácia, o caminho da inovação aberta é indispensável para grandes resultados.

A indústria 4.0 está gerando transformações significativas com a integração de tecnologias digitais avançadas, um tema de grande relevância que vem ganhando destaque à medida que seus benefícios se tornam evidentes. Aumento de eficiência, redução de desperdícios e custos, a melhoria da qualidade, bem como a flexibilidade e personalização dos processos, contribuem para a agilidade na tomada de decisões. Como consequência, há um impulso significativo da inovação e na competitividade das indústrias e para que este processo de transformação ocorra, é necessário investimentos em hardwares, softwares, automação e sensoriamento.

Em um mercado cada vez mais competitivo, a inovação se destaca como fator crucial para o crescimento empresarial. Porém, transformar ideias inovadoras em realidade requer compreender as principais fontes de fomento disponíveis no Brasil, como BNDES, FINEP e Embrapii, além de adotar uma abordagem estratégica na elaboração de projetos robustos.